The Treasure of the Sierra Madre (1948)
Título Original: The Treasure of the Sierra Madre
Título no Brasil: O Tesouro de Sierra Madre
País: Estados Unidos
<<Fred Dobbs e Bob Curtin, dois americanos procurando trabalho no México, convencem um velho prospector a ajudá-los a procurar ouro nas montanhas Sierra Madre.>>
Baseado em um livro de mesmo nome, o filme, além de visualmente maravilhoso (tendo sido quase que completamente filmado in loco) é emocionalmente inquietante. As relações entre os personagens são bastante intensas, e a instabilidade de Dobbs (Humphrey Bogart) combinada com a filosofia de Howard (Walter Huston) fazem com que os diálogos desse filme sejam memoráveis.
Dentre os vários diálogos do filme que me marcaram, este é o que mais fez efeito, já que eu nunca tinha pensado dessa forma:
Howard: Say, answer me this one, will you? Why is gold worth some twenty bucks an ounce?
Dobbs: I don’t know. Because it’s scarce.
Howard: A thousand men, say, go searchin’ for gold. After six months, one of them’s lucky: one out of a thousand. His find represents not only his own labor, but that of nine hundred and ninety-nine others to boot. That’s six thousand months, five hundred years, scramblin’ over a mountain, goin’ hungry and thirsty. An ounce of gold, mister, is worth what it is because of the human labor that went into the findin’ and the gettin’ of it.
Dobbs: I never thought of it just like that.
Howard: Well, there’s no other explanation, mister. Gold itself ain’t good for nothing except making jewelry with and gold teeth.
Howard explica que o ouro vale tanto porque em seu valor estão embutidas todas as horas gastas pelos prospectores que falharam em encontrá-lo.
John Huston ganhou os Oscars de melhor direção e de melhor roteiro por este filme, e Walter Huston, seu pai, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante. Esta foi a primeira premiação de pai/filho da história.
Sergio Leone que me perdoe, mas este é meu Western favorito!
Nota: 9/10
SPOILER: